One Foot in Front of the Other

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Quando o Emmy erra pouco

Quem diria que depois de todas as trapalhadas nas indicações, o Emmy do último domingo, 18 de setembro, entrou para a História como um dos mais justos dos últimos tempos. Na expectativa de uma avalanche de prêmios para a (boa) The Crown e pra (média) Westworld, a grande vencedora na categoria de drama foi a segunda melhor série do ano, The Handmaid's Tale. E isso é bem importante.

Não podemos jamais esquecer da não indicação da excelente The Leftovers nas categorias principais. Ela foi a melhor coisa da TV em 2017 e não foi lembrada pela Academia, que preferiu indicar medalhões batidos e fracos como House of Cards. A redenção veio nas premiações da noite.

Marcada por discursos fortes tanto na apresentação do Stephen Colbert, como nos agradecimentos dos vencedores, a premiação refletiu bem o cenário político maluco da era Trump. Saturday Night Live levou uma enxurrada de prêmios esse ano por causa disso incluindo o melhor ator coadjuvante de comédia Alec Baldwin que fez sucesso interpretando o presidente americano nas esquetes do programa. Além disso, o humorístico recebeu mais dois prêmios importantes (melhor programa de variedades e melhor atriz coadjuvante).

A política se fez tão presente que, na categoria comédia, nem as inscensadas Master of None e Atlanta conseguiram tirar o reinado de Veep no prêmio principal da categoria. Não que as novatas (Master of None na segunda temporada) tenham feito feio na cerimônia. Atlanta deu ao Donald Glover (aka Troy de Community, aka Childish Gambino) dois prêmios (melhor ator e melhor direção). Mas o prêmio mais justo da categoria foi o roteiro do episódio de Ação de Graças da comédia da Netflix. Master of None teve uma temporada quase impecável, mas esse episódio especificamente é daqueles para ver e rever várias vezes de tão bom. Julia Louis-Dreyfus se tornou a atriz mais premiada da história da TV americana levando o sexto (!!!) Emmy consecutivo por Veep. Categoria delicada sempre, esse ano esqueceu finalmente Modern Family de vez e não fez feio.

A categoria mais forte do ano, melhor série limitada (ou "limited-series") tinha, no mínimo, quatro das melhores séries do ano. E, apesar do domínio quase total da ótima Big Little Lies, acabou sobrando prêmio pra The Night Of, minissérie da HBO, que pouca gente viu e que foi subestimada por quem acompanhou na época. Riz Ahmed ter levado o prêmio de ator foi bacana, mas ele era, sem dúvida, do ótimo John Turturro, que fez um dos poucos bons papéis masculinos do ano de forma impecável (substituindo ninguém menos que James Gandolfini, não é pra qualquer um). Fargo e Feud mereciam lembranças porque foram ótimas, mas não tinha como não premiar o elenco de Big Little Lies. Nicole Kidman e Reese Whiterspoon dividiram a categoria, mas acabou dando a performance mais forte da Nicole. Injusto por um lado, mas justo por outro. (Essa categoria foi muito difícil de torcer porque meio que todo mundo merecia ali). Sobrou prêmio até pro ex-vampiro Eric de True Blood, Alexander Skarsgard, que, numa categoria forte, acabou tirando o prêmio de gente que merecia mais. Laura Dern também levou como coadjuvante, superando a favorita Shailene Woodley. Foi a noite da série (que, esperamos, não ganhe uma segunda temporada).

Agora, o maior acontecimento da noite foi a vitória de lavada da ótima The Handmaid's Tale. Comecei o Emmy já irritado com a possibilidade de prêmios aos montes para Westworld que, convenhamos, nunca conquistou de fato nossos corações. Já tava até aceitando a boa The Crown no Netflix levar tudo para ficar menos feio pra Academia. No final das contas, a série da HBO não levou nada e The Crown levou o merecidíssimo prêmio de ator coadjuvante pro John Lithgow que tá um absurdo como o Churchill na série. Depois desse prêmio, foi uma avalanche de Handmaid's Tale nos prêmios de direção, roteiro, atriz coadjuvante (pra sempre ótima Ann Dowd, que, no meu coração, levou pelo combo com The Leftovers), atriz (pra impecável Elisabeth Moss) e, finalmente, melhor drama. No meio do caminho, sobrou o prêmio de melhor ator pro Sterling K. Brown em This Is Us (único prêmio realmente possível para a série que eu adoro, mas, né?!).

Mais um efeito da era Trump. Em tempos de conservadorismo e ideias políticas meio loucas, uma série como essa levar esse tanto de prêmio na mais importante premiação da TV americana não pode ser ignorado. A Academia preferiu tomar essa atitude e a gente aplaude. Se você ainda não viu essa série, larga esse texto e corre pra procurar (tem que procurar porque ela não estreou no Brasil).

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Aonde que The Voice é o melhor reality de competição?

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Eu confesso que não achei San Junipero essas coisas todas na época em que assisti. O episódio de Black Mirror levou dois prêmios incluindo o de melhor filme pra TV (?). Mas prometo rever com mais calma.

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